segunda-feira, 4 de junho de 2012

Mazzaroth - Como as estrelas nos contam a História da Redenção - parte 2


 Em seguida é LIBRA (ou “Balança”), que em hebraico é “Mozanaim”:  nos mostra o Messias como o equilibrador da balança da justiça divina. Para equilibrar esta balança na vida de todas as pessoas e anular o nosso próprio mal com a Sua bondade, Jesus se deu como oferta sacrificial, nos trazendo reconciliação e expiação.  “E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação;  Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.  De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.  Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”
II Co.5:18-21.  
“Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. (...) Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;”. Gl.3:10 e 13.

A constelação de Libra esta associada a outras 3 constelações:
CRUX (“Cruzeiro do Sul”): nos fala da humilhação e agonia que o Messias experimentou no Calvário em nosso lugar, quando realizou um perfeito sacrifício pelos pecados ( Is.53).

LUPUS (“Lobo”): na mitologia antiga, uma fera não especificada, prestes a ser morta. Nos fala do Messias como a vítima inocente, sendo imolada em favor dos pecadores.  “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” Jo 1:29.  Curiosamente, na mitologia babilônica esta fera era uma mistura de homem com leão.   A designação “lobo” surgiu somente depois que antigos tratados astronômicos foram traduzidos para o latim.

CORONA BOREALIS (“Coroa do Norte”): pequena constelação do céu boreal,  apresenta o Messias como aquele que reina soberanamente sobre tudo e todos.  “Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete.” Nm.24:17.   E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo.” Mt.2:1-2.   Fala também da autoridade dada aos homens sobre a Criação e que foi usurpada por Satanás. Esta posição de autoridade foi retomada por Jesus, mediante seu sangue.  “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” Lc.19:10.


O sinal seguinte é ESCORPIÃO, uma das mais notáveis constelações. Em hebraico é “Akrab”, cujo sentido também  pode ser “conflito” ou “guerra”. Em copta antigo é denominado “Isidis”, significando “opressão” ou “ataque inimigo”. Em árabe é “Al-Akrab” (“Ferindo-o que vem”). Assim, este sinal celeste nos fala de Satan, o adversário de Deus e do Seu Messias. No imaginário dos antigos, o escorpião é visto tentando ferir o calcanhar de um homem – Ophiuchus. Mas este homem consegue esmagar o coração do escorpião com o pé. Escorpião é uma ilustração vívida da primeira promessa messiânica feita na Bíblia: “Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gn.3:14-15.
As outras 3 constelações associadas a Escorpião fornecem mensagens notáveis:
SERPENTE. Constelação que possui a particularidade de estar dividida em duas partes: “Serpens-Caput” (“Cabeça da serpente’)  e  “Serpens-Cauda” (“Cauda da serpente”), separadas pelo Serpentário. Nos fala de Satan, a antiga serpente (Ap.12:9) e de como ele foi ferido mortalmente tendo a cabeça separada do corpo, em cumprimento à Gênesis 3:14 e 15. Curiosamente, a cabeça da serpente está próxima à  “Corona Borealis” (“Coroa do Norte”), ilustração da tentativa fracassada de Satan em usurpar o trono de Deus. “E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.” Ap.12:7-9.

OPHIUCHUS (“Serpentário”). Uma grande constelação que se estende tanto ao norte como ao sul do equador celeste. Ophiuchus é identificado com outro personagem mitológico – Esculápio, um homem que adquiriu grande habilidade na artes médicas, chegando a ressuscitar mortos. É um dos símbolos da medicina. Nos fala do Messias como aquele que detém o poder sobre a vida e a morte e como aquele que tem a cura em sua mãos. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.”
 Is. 53:4.  “E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” Ap.1:18.

HÉRCULES. Outra grande constelação dos céus setentrionais. A imaginação dos povos antigos viu nela o personagem  Hércules (Héracles em grego), um semideus dotado de grande astúcia e força física. As diversas estrelas que compõem a figura possuem nomes sugestivos: “Ras-El-Gheti” (em árabe “Cabeça do que tem contusões”), “Kornephorus” (em grego “Ramo de joelhos”), “Marsic” (“Ferido”), “Ma’ashyn” (em hebraico “Oferta pelo pecado”), “Cujam” (“punição”, em árabe “pisando”).  Devido a esta constelação ser vizinha da constelação do Dragão, a representação clássica mostra Hercules subjugando um dragão.  Este sinal nos fala do Messias como o Homem forte, guerreiro vitorioso na guerra contra Satan em sua forma mais maléfica (Gn.3:15; Rm.16:20; Ap.12:9). 


(continua...) 

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